quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Golden Shower!
A mais nova publicação independente de quadrinhos está na área. Comprem Golden Shower e desfrutem momentos sublimes de amor verdadeiro.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Para o Beiras
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Pindura 2011
É isso ai amigos. As ilustrações para o charmoso aparato para contagem dos dias do ano Pindura. Em breve estaremos preparados para nos orientar no tenebroso ano de 2011, aquele que os acontecimentos precederão o fatídico Ragnarock maia. Estejam preparados, não podemos nos perder nesse momento tão crucial. Comprem!
domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O cinza das horas
E tudo era impossível e triste. O caminho cheio de pedras e na sombra os assassinos farejavam como cães criados sem amor. A sua prometida lhe zombara na face dos outros a tristeza que seus beijos lhe faltava. Uma ferida sem razão apareceu em seu corpo, e, como uma chaga sagrada, estava fadada a nunca ser curada. Solitário e triste, carregava nos bolsos apenas as lembranças dos mortos queridos. Cem vezes tropeçou na escuridão da noite, e cem levantou procurando a lua, que se escondia atrás das pesadas nuvens de outono. Seus lábios provaram da bebida amarga, e seus dedos alcançaram somente a areia do deserto, que se foi entre as brechas como a ampulheta que não pode ser detida.
O destino lhe ofereceu uma faca reluzente e afiada. Virado de costas, seu inimigo fumava um garboso cigarro e, embriagado pela prepotência, cantava para uma bela senhorita as destrezas que não possuía. Aproximando sob o manto escuro, o brilho da lâmina correu para dentro de seu casaco. Tocou de leve nos ombros da morte e lhe beijou a face. O tolo confiava que o amor podia lhe salvar.
O destino lhe ofereceu uma faca reluzente e afiada. Virado de costas, seu inimigo fumava um garboso cigarro e, embriagado pela prepotência, cantava para uma bela senhorita as destrezas que não possuía. Aproximando sob o manto escuro, o brilho da lâmina correu para dentro de seu casaco. Tocou de leve nos ombros da morte e lhe beijou a face. O tolo confiava que o amor podia lhe salvar.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Fragmento encontrado no diário de um homem que morreu sozinho e triste
Não sei... mas ultimamente o mundo tem contado piadas sobre minha pessoa que não consigo rir com ele. Por vezes, pessoas estúpidas e sem propósito, belas, sim, belas como fadas dançando sobre um lago espelhado sobre a primeira luz da manhã, mas ainda sim estúpidas e sem propósito, me ofendem gratuitamente, cuspindo rancor pelo amor que lhes foi negado. Não tenho nada contra ofensas, por favor, não me entendam mal, devo confessar que, como todo humano estúpido e sem propósito, também sinto uma lubricidade na ofensa e na maldade, contudo, talvez até por procurar exatamente nessas pequenas travessuras prazeres que muitos tentam negar que existem em si mesmos, também prezo certa elegância no inevitável mal que sinto em mim. Talvez existam várias maneiras de constranger o próximo, umas fáceis, já outras exigem certa dose de elegância e lirismo. Dizer que este é gordo, aquela é feia, ou aquele outro não possui boa dicção são ofensas banais e de fácil execução, não demonstram nada além dos defeitos que talvez aquele que insulta acha que possui em sua própria alma, como quando um coração pleno de rancor e mágoa, não vislumbrando para si em seu desespero silencioso a serenidade que parece emanar do rosto do próximo, tenta perturbar a aparente paz que reina nos olhos que não olham para os seus, para intimamente fazer com que todos compartilhem seu plácido desespero. Mas a ofensa atrevida, cretina, quase sexual não se faz assim tão facilmente. É quase uma atenção cuidadosa, que arranca do outro um prazer no seu próprio ato de ser cretino e maldoso. Essas outras ofensas, as fáceis, quase sempre geram culpa por parte do agressor. Ele duvida de suas palavras, sabe que perdeu a compostura e a gratuidade de sua ação é como o criminoso que vê o crime e a reprovação em todos os olhos que se voltam para ele, mesmo que ninguém tenha sido testemunha de seu ato. Vergonha, culpa, arrependimento, e todos os sentimentos que O Livro do senhor nos ensinou sentir passam pelo coração dessa alma cada vez mais presa aos grilhões da religião e à fé no onipotente criador dos homens e das coisas. Mas as outras ofensas, aquelas que apenas atendem ao chamado íntimo do homem ser o que é, arrancando pequenos prazeres de pequenas maldades, sim, essa nos provoca outros sentimentos, que, devo dizer, particularmente me atraem mais do que a culpa e o arrependimento. Devemos ofender apenas àqueles que nos inspirem algum sentimento, e, ao ofender, devemos ser cuidados e, até, devo dizer, carinhosos... sim, é como um carinho, uma atenção. Afinal, buscamos o prazer apenas naqueles que nos inspire a vontade de realizar o prazer neles. Ao resto, nem mesmo quero desprezar. Até o desprezo pode ser atencioso.
terça-feira, 30 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Ernani e o Gigante
“Ora, um gigante! Sei... um gigante...” pensou o jovem Ernani, quando se atirou ao campo, deixando para trás qualquer passado, até mesmo o nome que seu pai, morto quando Ernani era apenas uma criança, lhe batizou.
“Sei, um gigante... ora, um gigante....” E Ernani caminhou por inúmeros caminhos e chegou a inúmeros lugares, murmurando pelos espaços, entre um gole e outro de bebidas diversas de diversos sabores e diversos efeitos. “um gigante.... pois sim! Um gigante...”
E somente dois anos depois de deixar as lágrimas de sua mãe para trás, apenas dois anos, vagando e caminhando como um louco pelos campos e planícies, Ernani finalmente encontra o gigante. Sim, pois sim, precisamente, o Gigante.
“Olá”, diz Ernani ao Gigante.
“Olá” O gigante responde.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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